sábado, 20 de agosto de 2011

Trava língua, palhaço e história de Vladimir Herzog no II Festival de TeatroToni Cunha

Sábado (20) à tarde, a programação do II Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha é direcionada ao público infantil. A Companhia Pop de Teatro Clássico, do Rio de Janeiro/RJ, apresenta às 15h, o espetáculo “A aranha arranha a jarra a jarra arranha o trava-língua”. A montagem já está há sete anos em cartaz. No total foram 296 sessões com 41.752 espectadores.

O espetáculo se organiza em quadros independentes, cada um deles determinado por um trava-língua que serve de base para a encenação. Deles saem as circunstâncias, os personagens, a música, o humor e o jogo de interação com o público.

O trava-língua é um pequeno texto, rimado ou não, de difícil enunciação. Brincadeira com palavras, a ideia é que ao pronunciar os trava-línguas rapidamente a pessoa se atrapalha, resultando invariavelmente no riso franco e espontâneo da alegria infantil – e do adulto também.

Às vezes como adivinhas, às vezes em quadrinhas, os trava-línguas são uma parte extremamente rica da cultura popular, que vindo da literatura oral agora tem sido registrada em livros. A peça mostra como se pode inventar histórias e brincadeiras, usando apenas trava-línguas, movimentos e imaginação.

O Grupo
Fundada em 27 de setembro de 1999, as montagens da Companhia Pop de Teatro Clássico dedica-se ao teatro infantil, têm o cuidado e a preocupação de equilibrar os interesses do público heterogêneo que o freqüenta em suas temporadas regulares e do público específico das sessões para escolas.

Workshop
As pessoas envolvidas na apresentação do espetáculo “A aranha arranha a jarra a jarra arranha o trava-língua”, estarão reunidas no domingo (21), às 10h, no Teatro Municipal de Itajaí para debater com a comunidade e classe artística, o processo criativo da produção da montagem. A participação é gratuita.

Ficha técnica:
Direção e dramaturgia: Demetrio Nicolau
Direção de movimento: Nara Keiserman
Assistente de direção: Helena Borschiver
Elenco: Cecília Ripoll e Aline Sampin
Cenário: Companhia Pop
Figurinos: Teca Fichinski
Direção musical: Demetrio Nicolau
Caracterização: Mona Magalhães
Iluminação: Demetrio Nicolau
Duração: 42m
Classificação estaria:a partir de 4 anos

Palhaçada lúdica no Hall do Teatro com Ospália
Charles Augusto de Oliveira, palhaço, pesquisador e coordenador do projeto Ospália realiza sua interferência teatral, sexta-feira, às 19h, no Hall do Teatro Municipal. A apresentação será gratuita, não sendo necessária a apresentação do ingresso.

Aeróstato leva a plateia a voar pela poesia e ludicidade, descobrir o poder de criar e transformar o que nos cerca e o valor da despedida. Por alguns momentos pousar e decolar nos “Olh-Ares” da plateia e logo seguir voo em busca de novos “Olh-Ares”.

O grupo
Ospália é um desejo, um devaneio e ações. Muitas ações. Foi concebido em meio à confluência de um movimento de estudo de vários palhaços entre Itajaí e Blumenau. Depois de algum tempo, foi criado um projeto que abrangesse a formação autônoma de palhaços. Depois de algum tempo nascia o Ospália.

Ficha técnica
Direção e atuação: Charles Augusto
Duração: 20m
Classificação etária: Livre

Filho de Vladimir Herzog vem à Itajaí assistir a estreia de “Patética”
O grupo itajaiense Cálice Expressão de Arte estreia, às 20h, o drama Patética, no II Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha. A plateia contará com as presenças de Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura militar, em 1975 e de Nádia Rebouças, conhecedora exímia do texto Patética.

Ivo e Nádia vêm para Itajaí, à convite do grupo itajaiense, que foi à São Paulo para uma pesquisa de campo. Ivo, além de prestigiar a estreia da montagem, irá ministrar uma palestra sobre o projeto “Resistir é Preciso...”, desenvolvido pelo Instituto Vladimir Herzog, no qual é diretor.

O encontro será realizado domingo, dia 21, às 15h, no Espaço Teatral Porto Cênico, localizado na Rua Benjamin Franklin Pereira, 287, Bairro São João – Itajaí. O encontro é aberto ao público, com entrada gratuita.

Resistir é preciso...
É um projeto é desenvolvido pelo Instituto Vladimir Herzog com o objetivo de preservar parte da história do Brasil, com foco nas decorrências do Golpe de 1964, a partir da trajetória de vida de Vladimir. O projeto abrange uma pesquisa de mais de 300 jornais, 12 documentários com 60 depoimentos de jornalistas que combateram a Ditadura no Brasil, um portal na Internet e exposições. O material será distribuído em algumas Entidades Educacionais.

O espetáculo
O Circo Albuquerque tem o prazer de apresentar o seu último espetáculo: a verdadeira história de Glauco Horowitz, sub-titulada Patética! A chegada do casal Horowitz ao Brasil seria para eles, judeus iugoslavos, a possibilidade de uma nova vida. O recomeço de sua história fragmentada pela guerra. Fixam moradia e erguem suas vidas em São Paulo. Acompanham seu filho, Glauco, ingressar no jornalismo. Profissão que seria sua glória e sua destruição. A patética história de Glauco Horowitz serve como documento, denúncia e atestado de um triste episódio da nossa história. É uma peça verdadeira e pungente que reafirma o valor do autêntico teatro brasileiro como expressão lúcida das crises e angústias de nosso povo.

No texto, os nomes originais são preservados. Mas a história contada é a mais próxima da verdade da história de Vladimir Herzog.

Ficha Técnica
Texto: João Ribeiro Chaves Neto
Direção: Rafael Orsi de Melo
Elenco: Bruna Machado, Daiana Wagner, Fabrício de Carvalho, Jônata Gonçalves, Otávio Barwinski e Rodolfo Lançoni
Figurino: Denise da Luz e grupo
Concepção de luz: Max Reinert
Operação de luz: Daiane Gonçalves
Trilha sonora original: Fábio Felippi
Operação de som: Camila Gonçalves
Cenografia: O grupo
Duração: 75m
Classificação etária: 16 anos

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